Programa paroquial

sábado, 27 de março de 2010

«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito»


Dito isto, expirou.


E diante desta morte, ficamos em silêncio...


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sexta-feira, 19 de março de 2010

Nem eu te condeno...


Aquela mulher, apanhada em flagrante adultério, era condenada, segundo a Lei, a ser apedrejada... Mas Jesus tem um olhar que vai para além da Lei: vê a mulher, em si mesma. Para além do pecado, a pecadora que Ele quer salvar: «Eu vim para que tenham vida em abundância» (Jo 10, 10), dirá um pouco depois neste mesmo Evangelho de João.


Não se trata de fazer de conta que nada existiu, mas de oferecer a salvação (e ela foi literalmente salva por Jesus naquele momento) para que do arrependimento surja uma nova realidade: «Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar».


A Quaresma é também o tempo do encontro com este olhar de Jesus que nos propõe um novo estilo de vida. Entrar nesta lógica (na humildade de ser verdadeiro consigo mesmo) de quem reconhece que as pedras, quem as pode de facto atirar, Jesus, Aquele que está sem pecado, não as atira...


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sábado, 13 de março de 2010

Quando um abraço dá vida...


Há momentos em que um abraço vale mais que muitas palavras... Há momentos em que apenas precisamos de nos sentir envolvidos pelo calor de alguém que, nesse gesto, nos conforta e anima... Há abraços que dão vida!


O pai, da parábola de Jesus, nem fale para o filho. Quando este começa com as suas desculpas, o pai apenas ordena que os servos tragam tudo o que restitui a dignidade aquele filho que «estava morto», e manda começar a festa.


Quaresma é também a certeza que o abraço do Pai continua hoje, e sempre, à nossa espera, para dar vida, fazer festa, e deixar-nos reencontrar com o lugar onde o alimento é o próprio Jesus Cristo, e é Ele que, em nós, nos purifica e reoriente no caminho...


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sábado, 6 de março de 2010

Uma palavra difícil: «conversão»


É fácil de dizer... mas, de facto, nada fácil de viver... Este processo contínuo de se deixar meter em questão por Deus não pode deixar de inquietar. Deixar que haja um verdadeiro arrependimento para que ele possa ser motor de transformação de vida implica abandonar tantas vezes esquemas, conceitos, opções, ritmos... vícios...


Continua a valer, e a prevalecer, a «paciência divina» do vinhateiro que continuamente aposta na sua figueira: «Ainda não dá fruto, mas vou tratá-la, cuidar dela, para que para o ano já tenha algum figo...», lá vai dizendo o nosso Deus que, mesmo quando nós desistimos d'Ele e nós próprios, Ele continua a apostar em nós... Um Deus com muita fé em nós, este «vinhateiro»...


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