Programa paroquial

sábado, 30 de abril de 2011

Homenagem a João Paulo II


Por ocasião da beatificação de João Paulo II, o Vaticano faz-lhe uma homenagem também através uma página na Internet que acompanhará a jornada do dia 1 de Maio, e percorrendo a vida do Papa nalguns momentos mais significativos da sua história e do seu pontificado.

O site foi realizado privilegiando a força e a espontaneidade das imagens. No site estão presentes 500 fotos, 30 vídeos e 400 frases em seis idiomas, e pode ser consultado AQUI.

Se não tocar, não acredito...


Acreditar, a fé, é sempre um confiar-se para além do que se toca e vê... Para lá das provas cientificamente comprováveis, um lançar-se com a razão, o afecto e a vontade, nos braços do Mistério onde apenas dentro se compreende o sentido, e dá sentido...

Tomé é tão vizinho do homem moderno, que quer tocar para acreditar... Ele teve a ousadia de não se fechar nas dúvidas, mas de se abrir à resposta no lugar onde as poderia encontrar: oito dias depois, na comunidade crente, é capaz então de ver, de «tocar» de uma outra forma, a presença viva de Jesus.

E Jesus faz-se realmente presente, «oito dias depois», quando, no ritmo dominical, a Igreja se volta a reunir para, no testemunho da unidade, no perdão pedido e assumido, na Palavra escutada e actualizada na vida, no Pão consagrado e partilhado, se celebra o Mistério desta mesma Presença constante do amor de Jesus que não cessa de nos dar a paz e de soprar sobre nós o mesmo Espírito de Amor que inflamou os discípulos desde a primeira hora.

O boletim paroquial para esta semana de 1 a 8 de Maio pode ser visto AQUI.

sábado, 23 de abril de 2011

Não está aqui: ressuscitou!


Jesus está vivo! A ressurreição é a vitória da caridade divina, do amor que nos lança na aventura de viver para amar e de amar para viver...

A Páscoa de Jesus Cristo é o acontecimento que marca a História de Jesus e, n'Ele, de toda a humanidade: a morte, tocada pelo Amor de Deus, abre-se à esperança da Vida. E a vida, esta de cada dia, vive-se na perspectiva da eternidade que, sendo o permanecer no Amor que é Deus, não faz sentido senão vivida segundo o mandamento do amor... Vivendo a caridade, ao jeito de Jesus, a eternidade-ressurreição é já um presente (por ser dom de Deus, mas também por ser de agora, actual), mesmo que marcado pelo «ainda não» das contigências desta vida terrena: por isso a aventura de viver para amar e de amar para viver...

O boletim paroquial desta semana pode ser descarregado AQUI.

Retiro / Actividade do 10º ano



Em plena Semana Santa, na segunda e terça-feira, dias 18 e 19 de Abril, o grupo de catequese do 10º ano da Paróquia deslocou-se até ao Pedrógão. Contando com 15 participantes, entre catequizandos e animadores, realizou o seu Retiro, em vista a preparar o Sacramento do Crisma.

Chegámos à Casa Amarela (Casa da Cáritas) pelas 10h30 de segunda-feira. Instalámo-nos e demos início aos trabalhos. Da parte da manhã tivemos a oportunidade de aprofundar o que é um Sacramento, quais são eles e qual o lugar que ocupam na vida cristã. Na continuidade do trabalho, da parte da tarde, fizemos um jogo pelo centro do Pedrógão. Aprofundou-se o que é o Crisma e os dons dos Espírito Santo. O dia terminou com um animado convívio, com jogos e música, e finalmente, uma Vigília de Oração.

No segundo dia, oração da manhã e um bom pequeno -almoço para enfrentar um grande dia. Partiram para um jogo de pistas no pinhal, sobre os dons do Espírito Santo. Da parte da tarde, falou-se do papel do cristão, havendo tempo para meditação pessoal e para um trabalho de grupo. Para terminar estes dois dias, finalizámos com a Eucaristia, em que todos tiveram parte activa.

Regressámos à Boa Vista com um pouco mais de saber sobre o Sacramento para o qual se estão a preparar. A actividade deu para tudo, e por isso damos graças pela presença de todos.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Grupos da Boa Vista visitam OASIS

No dia 21 de Abril, quinta-feira Santa, os grupos do 7º, 8º e 9º anos de catequese visitaram uma instituição de caridade, de seu nome OASIS, organização de apoio e solidariedade de integração social, onde estão pessoas com diferentes tipos de deficiências.

No contacto com eles era notória e contagiante a sua alegria e vontade de viver.

Este cenário pôs-nos diante da pobreza relativa às necessidades relacionais de que o Bispo de Leiria-Fátima fala na carta pastoral «Chamados à caridade»: o abandono, a indiferencia, o esquecimento que afectam particularmente os doentes, os idosos, os portadores de deficiência, os sem abrigo e os imigrantes.

Foi uma experiência muito enriquecedora para a nossa vida de adolescentes pois a partir de agora começaremos a olhar para dentro de nós e a reconhecer a diferença dos outros.

Precisamos de tomar consciência que a caridade não se reduz a dar uma esmola ou a prestar uma ajuda ou assistência.

É muito mais que isso. A caridade é, ao mesmo tempo, relação, doação e serviço de amor concreto a todo o ser humano necessitado de ajuda.


Rita Pereira, 9º ano

sábado, 16 de abril de 2011

«Este era verdadeiramente Filho de Deus»

A morte de Jesus tem de ser entendida no contexto daquilo que foi a sua vida. Desde cedo, Jesus apercebeu-Se de que o Pai O chamava a uma missão: anunciar esse mundo novo, de justiça, de paz e de amor para todos os homens. Para concretizar este projecto, Jesus passou pelos caminhos da Palestina “fazendo o bem” e anunciando a proximidade de um mundo novo, de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Ensinou que Deus era amor e que não excluía ninguém, nem mesmo os pecadores; ensinou que os leprosos, os paralíticos, os cegos, não deviam ser marginalizados; ensinou que eram os pobres e os excluídos os preferidos de Deus; avisou os “ricos” de que o egoísmo, o orgulho, a auto-suficiência só podiam conduzir à morte.

O projecto libertador de Jesus entrou em choque com a atmosfera de egoísmo e de opressão que dominava o mundo. As autoridades políticas e religiosas sentiram-se incomodadas com a denúncia de Jesus. Por isso, O prenderam Jesus, julgaram e condenaram. A morte de Jesus é a consequência lógica do anúncio do “Reino”. Mas na cruz, vemos aparecer o Homem Novo, o protótipo do homem que ama radicalmente e que faz da sua vida um dom para todos. Porque ama, este Homem Novo vai assumir como missão a luta contra o pecado. Assim, a cruz mantém o dinamismo de um mundo novo – o dinamismo do “Reino”.

O Boletim paroquial desta semana pode ser visto AQUI.

sábado, 9 de abril de 2011

Semana Santa e Visita Pascal

PROGRAMA DA SEMANA SANTA E VISITA PASCAL 2011
«Chamados à caridade» - Páscoa de 2011

17 de Abril, Domingo de Ramos:
11h00: Bênção dos ramos (no adro) e Missa da Paixão do Senhor

18 de Abril, Segunda-feira:
09h00: Início da actividade de preparação para Crisma (10º ano)
20h00: Missa na igreja

19 de Abril, Terça-feira:
19H00: Conclusão da Actividade de preparação para Crisma
20h00: Missa na igreja

20 de Abril, Quarta-feira:
10h30 - 17h30: Actividade para o Grupo dos Acólitos
20h00: Missa na igreja

21 de Abril, Quinta-feira Santa:
11h00: Missa Crismal, na Sé
14h30: Início da Actividade para adolescentes (7º, 8º e 9º anos)
20h00: Missa da Ceia do Senhor; rito do lava-pés; participação da catequese; entrega da Renúncia Quaresmal (Fundo Social Solidário).
21h00: Adoração Eucarística (conclusão do Retiro Popular)

22 de Abril, Sexta-feira Santa:
11h30: Confissões, na igreja
15h00: Início da Via-Sacra, na igreja do Alqueidão
16h00: Celebração da Paixão do Senhor (à chegada da Via-Sacra)

23 de Abril, Sábado Santo:
22h00: Solene Vigília Pascal

24 de Abril, Domingo de Páscoa:
09h00: Missa da Páscoa
10h00: Início da Visita Pascal na Boa Vista, zona norte
15h00: Início da Visita Pascal na Boa Vista, zona sul

25 de Abril, Segunda-feira da Páscoa:
10h00: Início da Visita Pascal na zona da Rua do Castanheiro, nas Fontainhas e no Poceirão
15h00: Início da Visita Pascal no Alqueidão
20h00: Missa no Alqueidão

1 de Maio, 2º Domingo da Páscoa:
09h00: Missa na igreja
10h00: Início da Visita Pascal na Boa Vista zona da Rua da Alegria, Mortórios e Fonte do Oleiro
15h00: Início da Visita Pascal na zona dos Machados

A fé é o lugar da Ressurreição, e o amor é a sua força

O texto evangélico deste Domingo (Ressurreição de Lázaro) é uma lição em torno do acreditar, da fé em Cristo, que é a Ressurreição e a Vida: “Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá... Acreditas?”

Diante da insegurança e precariedade que a perspectiva da morte gera nas nossas vidas, somos tentados a construir defesas e barreiras que nos protejam dela... Por causa do medo, somos levados a ter um comportamento defensivo. E assim fazemos, também da vida, morte e escravidão: procurando defendermo-nos da morte, afastamo-nos da vida. Jesus, pelo contrário, pedindo fé e confiança, pede que entremos no seu comportamento face à morte que, enquanto assume a morte, e sofre por quem está morto, faz também da morte, vida; vivifica a morte.

A fé é o lugar da Ressurreição, e o amor é a sua força. As lágrimas de Jesus são sinal deste amor... O amor integra a morte na vida e encontra sentido para esta no dom: dar a vida é dar vida. Ter fé em Jesus que é ressurreição e vida significa fazer do amor um lugar em que a morte é posta ao serviço da vida. A fé e o amor manifestam-se na Palavra com que Jesus ressuscita Lázaro: o escândalo e a loucura de chamar quem está morto é possível graças à fé n’Aquele que ressuscita os mortos e ao amor que unia Jesus a Lázaro. O poder de ressurreição da Palavra de Jesus está todo na fé e no amor que ela contém.

Texto adaptado a partir do sitio do Mosteiro de Bose (Itália)

O boletim paroquial desta semana pode ser visto AQUI.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Peregrinação Diocesana a Fátima

8-9h00 - Confissões na Capela da Reconciliação 09h00 - Concentração dos peregrinos 09h40 - Caminhada para a Capelinha e saudação a Nossa Senhora 10h00 - Oração do Rosário 11h00 - Celebração da Eucaristia e bênção dos doentes 14h30 - Apresentação do itinerário espiritual para o Centenário das aparições e actuação da Schola Cantorum “Pastorinhos de Fátima” Programa completo AQUI.

sábado, 2 de abril de 2011

Renascer no encontro com a Luz...

Jesus e os discípulos encontram um homem cego, mas olham-no diversamente: os discípulos vêm nele um pecador; Jesus vê na doença daquele homem ocasião para se manifestar a acção de Deus... Quem vemos quando nos deparamos com um doente? O que vemos no sofrimento do outro?

O texto apresenta-se como que uma iniciação em que o homem que era cego recupera a vista e alcança a identidade com Jesus: um reconhecimento que é também um renascimento para uma vida renovada pelo encontro com Jesus e expressa na confissão “Eu creio Senhor”. O gesto terapêutico de Jesus sobre o cego, quando “...fez lama com a saliva...”, recorda o gesto com que Deus criou Adão. A re-criação que conduz aquele que era apenas objecto de juízos dos outros a ser sujeito, a assumir a vida, a tomar a palavra e a reivindicar uma identidade: “Sou eu”.

Diante do cego curado a primeira reacção é a dos conhecidos que fazem perguntas, interrogam mas não se interrogam, não se põem a si próprios em questão e assim permanecem à superfície. Os pais que, por medo, não vão além de uma banal constatação do facto. O saber teológico dos fariseus, auto-suficiente e impermeável, obtuso, que os leva a acusar Jesus e o cego de serem pecadores... Quem é o cego e quem vê? Esta é a pergunta que o texto suscita. E esta a resposta: vê quem sabe ver a cegueira e abrir-se a acção de cura e de luz que Cristo oferece.

Texto adaptado a partir do sitio do Mosteiro de Bose (Itália)

O boletim paroquial desta semana pode ser visto AQUI.