Programa paroquial

sábado, 28 de janeiro de 2012

A verdadeira liberrdade custa...

O texto do Evangelho deste Domingo põe-nos diante da "autoridade" de Jesus, nas suas palavras e nas sua acções.

A palavra de Jesus tem a autoridade de ser proferida por Ele: não se trata de transmitir conteúdos teóricos, mas de dar a conhecer o próprio Mistério de Deus que apenas Ele, o Filho de Deus, pode de verdade dar a conhecer. Autoridade da palavra que é testemunho, e que se faz testemunho, pelas acções que acompanham a palavra. Autoridade que se revela no facto de ser pronunciada totalmente par o bem de quem a escuta, uma palavra que faz o bem, e que não busca o próprio interesse...

A acção de Jesus é também reveladora desta autoridade ao libertar o homem do "espírito impuro": o espírito impuro de quem confessa a verdadeira fé («sei quem Tu és: o Santo de Deus»), mas que não quer ter nada a ver com Ele («Que tens Tu a ver connosco?»): este é o verdadeiro "espírito impuro", o "diabólico" (à letra: o que separa) que existe no homem, que o faz viver "separado", quase esquizofrénico, entre o que crê e o que vive... É este espírito que Jesus tem a autoridade para revelar e expulsar. E com ele expulso, o homem encontra então plenamente a sua liberdade... Não sem dor, que a verdadeira liberdade custa: o homem é agitado violentamente e grita. A palavra de Jesus não é "adoçada", revela o mal e enfrenta-o... A palavra de Jesus tem autoridade porque é libertadora das divisões interiores que o atormentam, tem autoridade porque é sacramental, torna presente e actuante a salvação de Deus...

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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

66º Aniversário da Paróquia

29 de Janeiro de 2012:
PARÓQUIA DA BOA VISTA CELEBRA 66 ANOS

11h00 – Missa de acção de Graças, na igreja
12h00 – Celebração de Aniversário, no adro

A Paróquia da Boa Vista foi criada a 29 de Janeiro de 1946.

No tempo de Deus...

«Cumpriu-se o tempo», são as primeiras palavras que o evangelista Marcos mete na boca de Jesus. É o início da sua pregação, que é também o início deste tempo novo, o tempo em que o Reino começa a manifestar-se de uma forma explícita no mundo dos homens. Com Jesus, inaugura-se um tempo novo que, para ser acolhido, precisa de uma atitude livre e activa: arrependimento, ou conversão; e acreditar no Evangelho.

Conversão, é o que de mais imediato se vê na atitude dos primeiros discípulos que Jesus chama: Simão e André, Tiago e João, deixam logo as redes, o barco e a família, e assumem uma nova vida. Conversão é esta vida assumida com uma lógica nova: a do seguimento de Jesus.

Acreditar no Evangelho, é o que possibilita esta atitude de conversão: encontrando em Jesus aquele que vale a pena seguir, aderem à sua Palavra, acolhem o desafio, fazem da Boa Nova a razão da sua vida.

Com eles começa a comunidade do Reino, daqueles que fazem o caminho da conversão à luz da fé. também eles são já parte deste novo tempo de Deus... E com eles, todos são desafiados a transformar os tempos. Eles não eram «especiais»: eram pessoas normais como o são hoje cada um de nós... Teremos a capacidade de responder desta forma imediata e radical?

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sábado, 14 de janeiro de 2012

Onde moras?

André e o outro discípulo andavam à procura... Estavam com João Baptista, mas quando este apontou para Jesus, eles não hesitaram em começar uma nova aventura, e seguir Jesus. Jesus olha para trás, vê que O seguem, pergunta-lhes o que querem: e eles querem apenas demorar-se com Aquele que João indicara como o «Cordeiro de Deus».

Estar em casa de Jesus é partilhar da sua vida, entrar na sua intimidade: encontram-se de verdade com Aquele que podem depois anunciar como o Messias. E Simão, levado a  por André a conhecer Jesus, acolhe dele uma nova identidade: será Cefas, Pedro, a pedra desta nova comunidade nascente, a comunidade dos que aceitam o desafio de seguir Jesus, de se demorarem com Ele em casa, de O aceitarem como o Ungido do Senhor que realiza a nova aliança entre Deus e os homens, o Cordeiro que imolado na cruz dá aos homens a Vida Eterna.

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sábado, 7 de janeiro de 2012

Arriscar procurar é a única forma de encontrar...

Chamamos a este Domingo o da «Epifania» - a revelação de Jesus como Luz do mundo. E os «magos» como os representantes desta universalidade a quem, Ele se revela. Os seus presentes como uma catequese sobre a identidade de Jesus: o ouro, para Cristo Rei, o incenso como o perfume oferecido a Deus, a mirra usada para o embalsamar dos corpos, como sinal da sua humanidade sujeita à morte.

Para lá destes sinais, a atitude que marca: os «magos» são os homens da procura: atentos aos sinais, reconhecem a estrela que brilha no oriente; arriscam deixar a sua terra para se meterem à procura; perguntam, arriscam, não desistem; reconhecem quando encontra Aquele que procuravam; e voltam renovados, por outro caminho, porque o encontro com Jesus é sempre capaz de transformar...

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