Programa paroquial

domingo, 26 de agosto de 2012

Liturgia e vida paroquial

26 de Agosto de 2012, 21º Domingo do Tempo Comum 
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2 de Setembro de 2012, 22º Domingo do Tempo Comum 
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9 de Setembro de 2012, 23º Domingo do Tempo Comum 
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sábado, 18 de agosto de 2012

Comer e beber Jesus...

Jesus não pára de repetir que os seus discípulos devem comer a sua carne e beber o seu sangue! A linguagem é chocante para a nossa sensibilidade e forma de pensar actual... Sabemos, é certo, que São João escreve depois da ressurreição de Jesus, e que as palavras de Jesus só se podem aceitar e compreender a essa luz.

Uma das palavras-chave do discurso de Jesus é “morar”. Morar com alguém é entrar na sua intimidade, para ficar juntos. É isso que Deus quer: “estar com” os homens, ser o “Emanuel”, para que nós estejamos também com Ele. Não podemos aceder ao sentido profundo das palavras de Jesus sobre a sua carne a comer e o seu sangue a beber se não nos colocarmos no registo do amor que exige a presença, o “estar com” das pessoas que se amam.

No amor é tudo ou nada... é tal o amor de Deus por nós, manifestado em Jesus, que Ele quer dar-Se na totalidade do seu ser, e quer que esse dom dure para sempre. Ao escolher o sinal do banquete eucarístico para colocar em nós a sua presença de Ressuscitado, Jesus quer enraizar-Se em nós e alimentar com o gérmen da Vida eterna: “quem comer deste pão viverá eternamente”.

Participar na Eucaristia, comungar do corpo e do sangue de Jesus ressuscitado, é oferecer-Lhe o nosso “espaço humano” muito concreto, toda a nossa pessoa para que Ele venha habitar em nós

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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Olhar para além do visível

Enquanto multiplicou os pães e deu de comer à multidão, muitos se entusiasmaram com Jesus. Mas Ele não quer apenas entusiasmos de momento. Propõe uma adesão que compromete toda a vida e a vida toda: é essa fé que está em jogo nesta afirmação que condensa a mensagem do texto do evangelho deste Domingo: «Eu sou o pão da vida que desceu do Céu»

Os conterrâneos de Jesus começam por ter a dificuldade de descobrir n’Ele o que desceu do Céu: conhecem o pai, a mãe os familiares… Jesus desafia-os a olhar para além do visível, a reconhecer o mistério da sua vida: Ele é o que vem do Pai para dar não apenas um alimento físico, mas para ser Ele mesmo um alimento de Vida eterna. A fé é esta adesão a Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Adesão que é relação de confiança e, por isso, de seguimento de uma Palavra que indica o caminho a seguir. «Comer» a «carne» de Jesus é assumir na própria vida a vida d’Ele, é como diz São Paulo (2ª leitura: Ef 4,30-5,2) ser «imitadores de Deus», é caminhar «na caridade, a exemplo de Cristo, que nos amou e Se entregou por nós, oferecendo-Se como vítima agradável a Deus»

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sábado, 4 de agosto de 2012

Sabor de eternidade

Após a multiplicação dos pães, uma multidão segue Jesus. Jesus percebe que pode haver equívocos nesta procura: «vós procurais-Me porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna…»

A confusão é, como acontece tantas vezes, entre a satisfação das necessidades do momento e a realização da pessoa na sua totalidade, como acontecia também na primeira leitura deste Domingo, onde o povo reclama da sua liberdade: preferia estar na escravidão do Egipto onde tinha comida em abundância… É a confusão pode surgir, ainda hoje, quando se «recorre» a Deus para lhe pedir que faça os milagres que satisfazem as nossas necessidades materiais imediatas, em vez de ousarmos entrar numa relação plena de confiança em que deixamos que Ele realize em nós o maior de todos os milagres: a conversão do pensamento, do coração e da vida para que, com Ele em nós (comendo deste «Pão»), o nosso projecto de vida seja identificado com o de Jesus – viver não para si mesmo, mas no amor que se faz dom, na partilha daquilo que se tem e é, no serviço simples e humilde – que trazem para esta vida o sabor da eternidade.

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