Programa paroquial

sábado, 24 de novembro de 2012

Aniversário do Agrupamento de Escuteiros

7 a 9 de Dezembro: 10º aniversário do 1227

O programa das celebrações do 10º aniversário da oficialização do Agrupamento de Escuteiros do CNE 1227 - Boa Vista inicia no dia 7 de Dezembro, sexta-feira, pelas 20h30, com uma vigília na igreja, na preparação da Promessa de uma Dirigente que decorrerá depois, na celebração da Missa do dia 8, às 11h, em acção de graças pela presença do Agrupamento na Paróquia. Após a Missa haverá um almoço partilhado para os escuteiros e familiares, seguindo-se, a partir das 14h30, um tempo de jogos tradicionais no adro da igreja aberto a toda a população.

Ainda no dia 8 de Dezembro, todos são convidados para participar no jantar do 10º aniversário do 1227, às 20h, no pavilhão da Junta de Freguesia da Boa Vista, fazendo-se um convite especial a todos os antigos escuteiros e dirigentes (inscrições junto dos Dirigentes do Agrupamento). No Domingo, dia 9, o programa conclui com a proposta de um percurso pedestre, com início às 14h30, no adro da igreja, terminando com o lanche, também no adro, pelas 17h.

Concurso «Boa Vista: Terra de Fé»

«Boa Vista: Terra de Fé»: é o tema do concurso lançado pela paróquia da Boa Vista, no qual podem concorrer trabalhos em três categorias: fotografia; desenho/pintura; e escrita.

O concurso é uma proposta do Conselho Pastoral Paroquial e insere-se dentro da dinâmica do Ano da Fé e do tema da Paróquia. Os trabalhos a concurso deverão ser espelho das expressões da fé na Paróquia, e apresentados até ao dia 25 de Janeiro de 2013. Serão depois expostos para a festa do aniversário da Paróquia (que ocorre a 29 de Janeiro, e se celebrará a 3 de Fevereiro de 2013). Para cada uma das categorias será escolhido um vencedor que receberá um prémio monetário de 25,00€. O regulamento está disponível na igreja, no cartório paroquial e aqui na página da Paróquia na internet.

Festa das Bem-aventuranças

No passado dia 18 de Novembro, grupo do 7º ano recebeu o texto das Bem-aventuranças: um desafio para este ano em que são convidados a fazer um projecto de vida fundado sobre os valores que Jesus nos apresenta no Evangelho. (FOTOS)

Que «Rei» é este?...

É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de realeza a que o mundo está habituado... Jesus, o nosso rei, apresenta-Se aos homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as multinacionais da exploração e do lucro. Diante dos homens, Ele apresenta-se só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não impõe nada; só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor, de serviço, de obediência a Deus e aos seus projectos, de dom da vida, de solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a auto-suficiência, a injustiça, a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece...

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sábado, 17 de novembro de 2012

A palavra que não passa

O Evangelho sublinha que o anúncio da vinda do Senhor não afasta o crente do hoje, pelo contrário, exige-lhe a capacidade de assumir o presente, a terra onde vive e de amá-la. Uma das palavras mais densas de ternura e de atenção, de Jesus, é o trecho que remata o anúncio dos fenómenos cósmicos que acompanharão a vinda do Filho do Homem: “Aprendei pois a parábola da figueira. Quando já os seus ramos estão tenros e brotam as folhas, sabeis que o verão está próximo." (v. 28). Só, quem realmente sabe observar os ramos da figueira e se apercebe do momento em que brotam os primeiros rebentos pode exprimir-se assim. Só quem ama a terra, esta terra, pode crer na nova terra prometida. Enquanto anuncia o acontecimento escatológico, Jesus pede ao homem que se submeta aos ensinamentos da figueira e assim, de toda a natureza entendida como parábola da história de Deus com o mundo. A fidelidade à terra é a condição para crer e esperar a vinda gloriosa do Senhor.

A vinda é anunciada como certa, mas o seu momento é incerto (v. 32): o crente pode, por isso, assumi-la espiritualmente como uma espera que se pode converter em resistência (isto é, força na adversidade e na tribulação da história: Mc 13,24 e vv. precedentes), em paciência (isto é, capacidade de viver o incompleto do quotidiano), em perseverança (isto é, recusa em fazer a apologia do pessimismo), em fé que acredita mais no invisível, com segurança e firmeza, do que no visível (cf. 2Cor 4,17-18). “Feliz o que permanecer na expectativa...” (Dn 12,12).

O desaparecimento das realidades celestes (cf. Mc 13,24-25) é anunciado como um acontecimento divino, mas o sol, a lua, os astros e as forças celestes eram, no panteão dos antigos romanos (e Marcos escreve aos cristãos de Roma) entes divinos. Aqui não está representado apenas o fim do mundo, mas o fim de um mundo, a queda do mundo dos deuses pagãos, destronados pelo Filho do Homem. Ao afirmar-se que o fim da idolatria se cumprirá com o Reino de Deus, com a vinda do Senhor, insinua-se que a praxis dos cristãos no mundo pode constituir um sinal do reino de Deus graças à vigilância constante destes para que os ídolos não reinem sobre eles. Provavelmente muitos dos destinatários romanos do Evangelho, antes de se converterem, eram adoradores destes ídolos. Anunciando a sua vinda gloriosa, Jesus pede aos cristãos, como gesto profético, a conversão. Esperar o Senhor significa viver em permanente conversão.

Texto de LUCIANO MANICARDI in: Comunidade de Bose

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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Plano e programa para 2012-2013

Já está disponível em formato PDF o plano e programa para a paróquia da Boa Vista para o ano pastoral de 2012-2013. Para além das actividades específicas da Paróquia, o programa inclui também todas as actividades mais significativas já agendadas pelos Movimentos e Associações presentes na freguesia da Boa Vista.

O Plano e Programa da Paróquia da Boa Vista pode ser consultado AQUI.

sábado, 10 de novembro de 2012

Confiar-se totalmente...

Quanto maior é a  relação (amor) com alguém (e a relação nasce do encontro, conhecimento, diálogo, entrega e acolhimento, compromisso, persistência e fidelidade...), maior é a confiança que nos une. Assim uns com os outros, assim com Deus. «Confiança» é das palavras que melhor traduza o termo «fé»: a fé é a essencialmente a confiança que nasce da relação com Deus, só possível porque acolhemos em primeiro lugar a confiança que Deus tem em nós...

Confiar e confiar-se. É o que Jesus é capaz de perceber no gesto simples de uma viúva que deita na caixa do tesouro do Templo duas pequenas moedas. Para além do som das moedas que caiem no tesouro, Jesus tem o olhar de Deus que vê no mais íntimo do ser daquela mulher: «ela ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuís para viver». Não se trata da quantidade da dádiva monetária, mas da quantidade de confiança que é depositada nesta oferta. Neste gesto podemos perceber a oração da viúva: «tudo o que tenho, a Ti te entrego: sou toda tua; nas Tuas mãos está a minha vida!». Talvez a atravessar um momento dramático, talvez no limite das suas possibilidades, talvez envolvida pela «noite», a confiança em Deus é a sua única esperança. E arrisca lançar-se.

Não sabemos o seu nome, a sua história, o que lhe terá acontecido... Mas essa viúva anónima permanece na história dos exemplos supremos da fé. Sabemos também que Deus, em Jesus Cristo, viu o seu gesto de amor, e que esse olhar é aquele que também nos olha a nós hoje...

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sábado, 3 de novembro de 2012

Um retorno à Fonte

O “mandamento do amor” reorienta-nos sempre e de novo ao essencial, e faz-nos revisitar a originalidade do sonho de Deus para a humanidade: viver no Amor. Amor a Deus, com todas as energias e dimensões do nosso ser, indissociável do amor ao próximo, com as mesmas energias e dimensões. Um e outro não vivem isolados: cruzam-se e exigem-se mutuamente.

A vida de Jesus é expressão da maturidade no amor que também nos convida a viver: “o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam”… Fica o convite a beber na Fonte: Jesus Cristo, na sua Vida, como na sua Palavra, é o lugar da redescoberta sempre renovada da frescura do amor pleno