Programa paroquial

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O mais precioso tesouro que o Céu nos oferece...

Segundo domingo da Quaresma: Jesus transfigura-se. Os seus amigos Pedro, João e Tiago podem ver toda a luz que vem Jesus. Ficam espantados por perceberem diante de quem estão: Jesus é o Filho de Deus, o próprio Deus que caminha com eles. A voz que vem da nuvem confirma isso mesmo e faz um convite: escutar Jesus! A Deus não O vemos… mas em Jesus, porque é Deus e Homem, podemos aproximar-nos mais de Deus, porque o próprio Deus se aproxima de nós! Ele é o mais precioso Tesouro que o Céu nos oferece!

Acreditar é conhecer, escutar, seguir, imitar, amar Jesus… Escutar e falar com Ele (ou seja: rezar) para que Ele nos ajude a transfigurar a nossa vida, para a tornar mais bonita e verdadeira.

Desafio
De tudo o que conhecem de Jesus, se tivesses de apresenta-l’O a alguém que nunca ouviu falar d’Ele, o que dirias? Como O apresentavas?

Escolhe:
- Uma frase dita por Jesus
- Uma história contada por Jesus
- Um encontro de Jesus com alguém
- Um milagre de Jesus
- Uma atitude de Jesus
- Um traço da sua personalidade
- Um acontecimento determinante da sua vida

Guarda esta tua “imagem” de Jesus na Caixa do Tesouro

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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pela fé, vencer a tentação

Primeiro domingo da Quaresma: Jesus é tentado. Tem de fazer escolhas: o que será melhor? Qual o caminho a seguir?... Para encontrar as respostas parte da sua confiança no Pai, e responde a partir do conhecimento que tem do que está escrito, ou seja da Palavra de Deus na Bíblia.

Acreditar em Deus é confiar n’Ele! Saber que Ele quer o melhor para nós, e que escutar a sua Palavra nos ajuda a ter uma vida boa, verdadeira, bela, plena, feliz. Por isso a primeira palavra que dizemos a Deus quando professamos a nossa Fé é: «Creio», ou seja, acredito, confio em Ti!

E para ti, o que é ter fé?
«Muitos afirmam que “crer” é demasiado pouco; eles querem é “saber”. A palavra “crer” tem, no entanto, dois sentidos completamente distintos. Se um pára-quedista, no aeroporto, pergunta ao empregado: «O pára-quedas está correctamente acondicionado?», e este responder: «Hum, creio que sim…», isso então não lhe bastará; ele quer mesmo saber. Se, todavia, ele tiver pedido a um amigo para acondicionar o pára-quedas, e este lhe responder à mesma pergunta: «Sim, eu pessoalmente encarreguei-me de o fazer. Podes confiar em mim!», o pára-quedista responder-lhe-á então: «Está bem, acredito em ti!» Esta fé é muito mais que “conhecimento”, ela significa “certeza”. E esta é a fé que fez Abraão mudar-se para a Terra Prometida, esta é a fé que fez os Mártires perseverarem até à morte, esta é a fé que ainda hoje mantém de pé os cristãos perseguidos. Uma fé que compreende todo o ser humano…» (Youcat, 21)

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O que dizemos quando nos dizemos cristãos?

O texto do Evangelho de Lucas que relata o chamamento dos primeiros discípulos, no Evangelho de Lucas (Lc 5, 1-11 - texto do Evangelho do 5º Domingo do Tempo Comum) é, de certa forma, um traçar de algumas das marcas significativas (vocação e identidade) do discípulo de Jesus, o cristão.

Quando nos dizemos "cristãos", podemos encontrar neste texto algumas das notas que nos ajudam a avaliar a verdade desta afirmação... Pondo de um lado este texto, do outro a nossa própria vida, ousemos um exercício de auto-avaliação (conf. comentário AQUI):


Ser cristão é, em primeiro lugar, estar com Jesus “no mesmo barco”. É desse barco (a comunidade cristã), que a Palavra de Jesus se dirige ao mundo, propondo a todos a libertação (“pôs-Se a ensinar, da barca, a multidão”).

Ser cristão é, em segundo lugar, escutar a proposta de Jesus, fazer o que Ele diz, cumprir as suas indicações, lançar as redes ao mar. Às vezes, as propostas de Jesus podem parecer ilógicas, incoerentes, ridículas (e quantas vezes o parecem, face aos esquemas e valores do mundo…); mas é preciso confiar incondicionalmente, entregar-se nas mãos d’Ele e cumprir à risca as suas indicações (“porque Tu o dizes, lançarei as redes”).

Ser cristão é, em terceiro lugar, reconhecer Jesus como “o Senhor”: é o que faz Pedro, ao perceber como a proposta de Jesus gera vida e fecundidade para todos. O título “Senhor” (em grego, “kyrios”) é o título que a comunidade cristã primitiva dá a Jesus ressuscitado, reconhecendo n’Ele o “Senhor” que preside ao mundo e à história.

Ser cristão é, em quarto lugar, aceitar a missão que Jesus propõe: ser pescador de homens. Para entendermos o verdadeiro significado da expressão, temos de recordar o que significava o “mar” no ideário judaico: era o lugar dos monstros, onde residiam os espíritos e as forças demoníacas que procuravam roubar a vida e a felicidade do homem. Dizer que os seus discípulos vão ser “pescadores de homens” significa que a missão do cristão é continuar a obra libertadora de Jesus em favor do homem, procurando libertar o homem de tudo aquilo que lhe rouba a vida e a felicidade. Trata-se de salvar o homem de morrer afogado no mar da opressão, do egoísmo, do sofrimento, do medo – as forças demoníacas que impedem a felicidade do homem.

Ser cristão é, finalmente, deixar tudo e seguir Jesus. Esta alusão ao desprendimento do discípulo é típica de Lucas (cf. Lc 5,28;12,33;18,22): Lucas expressa, desta forma, que a generosidade e o dom total devem ser sinais distintivos das comunidades e dos crentes que seguem Jesus.

Uma palavra, ainda, para o papel proeminente que Pedro aqui desempenha: a comunidade lucana é uma comunidade estruturada, que reconhece em Pedro o “porta-voz” de todos e o principal animador dessa comunidade de Jesus que navega nos mares da história.

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

O desafio da caridade...

No dia em que comemoramos o 67º aniversário da Paróquia da Boa Vista, fica o convite a meditar na segunda leitura: um texto que é um programa de vida, para cada cristão e cada comunidade... Acolher a Boa Nova de Jesus, deixarmos que Ele se torne cada vez mais o centro das nossas vidas, deveria fazer-nos aspirar a este «caminho de perfeição» que São Paulo apresenta aos Coríntios (1Cor 12, 31 – 13, 13):






Irmãos:
Aspirai com ardor aos dons espirituais mais elevados.
Vou mostrar-vos um caminho de perfeição que ultrapassa tudo:

Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver caridade,
sou como bronze que ressoa
ou como címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu possua a plenitude da fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver caridade, nada sou.
Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade, de nada me aproveita.
A caridade é paciente, a caridade é benigna;
não é invejosa, não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente, não procura o próprio interesse;
não se irrita, não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça, mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O dom da profecia acabará, o dom das línguas há-de cessar,
a ciência desaparecerá; mas a caridade não acaba nunca.
De maneira imperfeita conhecemos, de maneira imperfeita profetizamos.
Mas quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança, falava como criança,
sentia como criança e pensava como criança.
Mas quando me fiz homem, deixei o que era infantil.
Agora vemos como num espelho e de maneira confusa,
depois, veremos face a face. Agora, conheço de maneira imperfeita,
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade;
mas a maior de todas é a caridade.

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