Programa paroquial

sábado, 30 de novembro de 2013

«Vigiai... estai também vós preparados»

No início do Advento, início também de um novo ano litúrgico, a liturgia lança-nos um apelo nas palavras de Jesus: «Vigiai... estai também vós preparados»... Para começar, a necessidade de estar atentos, para que a Vida não nos passe ao lado.

O Evangelho, em três pequenos quadros fala de algumas coisas que nos podem distrair do essencial: o «gozar a vida», como faziam no tempo de Noé; os trabalhos e compromissos do dia a dia; o «adormecer» para o cuidado da própria «casa»... Ao acender a primeira vela da coroa de Advento, mais uma vez nos deparamos com a necessidade de manter acesa a chama, a vontade de nos empenharmos com responsabilidade na construção de um mundo melhor. Jesus vem: preparemos-nos para O acolher

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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A realeza da entrega de si mesmo



O último domingo do tempo comum apresenta-se sempre como um espaço para a contemplação da realeza de Jesus Cristo.

Neste ano C, acompanhando o Evangelho de São Lucas, é-nos proposto o diálogo na cruz com o «bom ladrão». E é aí, na cruz, naquele que é o momento supremo da dádiva de si mesmo, do seu amor e serviço à humanidade, que Jesus se nos revela como Rei - uma realeza de amor, de serviço e de doação de si mesmo, uma realeza que revela a caridade infinita de Deus...

O rosto real de Jesus na cruz é o rosto do Deus de Amor que perdoa e envolve na aventura da Vida: «hoje estarás comigo no Paraíso...»

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Encerramento do Ano da Fé


A marcar o encerramento do Ano da Fé, a paróquia da Boa Vista propõe, para a noite de sábado, dia 23 de Novembro, um tempo de adoração eucarística, pelas 20h30, na igreja paroquial, e, no Domingo, dia 24, a proclamação da Fé na celebração da Eucaristia, às 11h.

Na diocese de Leira-Fátima, o Sr. D. António Marto presidirá à celebração da Eucaristia, às 16h, na Sé, neste mesmo dia 24, celebração na qual será ordenado diácono o jovem Fábio Bernardino.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Perseverança

A destruição do templo e da cidade de Jerusalém (no ano 70) não é sinal do fim do mundo, nem os terramotos ou guerras, nem as perseguições... Não é o medo mas a esperança que Jesus anuncia! A Igreja vai passar por tempos difíceis, na história haverá calamidades incompreensíveis... Mas não é para a destruição que caminhamos, mas para a vida, e a vida em plenitude!

Não sigamos os falsos profetas que nos querem conquistar pelo medo, não nos deixemos dominar por quem nos quer traçar um destino escrito de antemão: na liberdade e no amor, caminhamos para Deus, fonte de esperança, para quem valemos tanto que nem um só cabelo da cabeça se perderá!

Enquanto Igreja, caminhamos na esperança e, neste mundo concreto, somos convidados a abraçar o projecto de testemunhar o Reino que pode crescer em nós e por nós... Perseverança, é a palavra que marca a presença cristã, de quem olha e trabalha o mundo com esperança...

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sábado, 9 de novembro de 2013

Um Deus de vivos

Na discussão com os saduceus, Jesus afirma a centralidade da fé no «Deus de vivos» que garante a ressurreição como a esperança que ilumina a vida cristã.

De facto, a ressurreição é a esperança que dá sentido a toda a caminhada do cristão. A fé cristã torna a esperança da ressurreição uma certeza absoluta, pois Cristo ressuscitou e quem se identifica com Cristo nascerá com Ele para a vida nova e definitiva. 

A certeza da ressurreição não deve ser, apenas, uma realidade que esperamos; mas uma realidade que influencia, desde já, a nossa existência terrena: é o horizonte da ressurreição que deve marcar as nossas opções, os nossos valores, as nossas atitudes; é a certeza da ressurreição que nos dá a coragem de enfrentar as forças da morte que dominam o mundo, de forma a que o novo céu e a nova terra que nos esperam comecem a desenhar-se desde já

sábado, 2 de novembro de 2013

Festa do Acolhimento do 1º ano

Foi no passado dia 27 de Outubro que as crianças do 1º ano da catequese da Boa Vista viveram um momento muito especial: a Festa do Acolhimento, com a sua apresentação à comunidade. A missa foi durante a tarde, pelas 14h, pois nesse dia decorreu também a Festa das Colheitas.

As crianças do 1º ano subiram o corredor central acompanhados pelos jovens do 10º ano - os mais velhos que encaminham os mais novos - e cada um deles disse o seu nome para que toda a comunidade escutasse quem está a iniciar a sua caminhada catequética. Depois de afirmarem a sua vontade de serem amigos de Jesus e de, na catequese, O conhecerem cada vez melhor, foram para junto dos seus pais onde permaneceram durante a celebração. O grupo dos mais velhos ainda colaboraram com os mais novos noutros momentos da celebração e prepararam também uma pequena surpresa de acolhimento (e quem não gosta de receber um doce?!).

No final, uma vez que se celebrava a Festa das Colheitas, organizou-se a procissão com a imagem do Sagrado Coração de Jesus. Quanto às crianças do 1º ano, levaram cada uma a sua cesta com alguma oferta (fruta, bolos, chouriça...) que no final da procissão foi leiloada como os outros produtos oferecidos para a Festa das Colheitas. Foi bonito de ver: cada menina com o seu avental cor de rosa, e cada menino com a sua cinta azul, acompanhados pelos pais, junto da imagem do Sagrado Coração de Jesus, com o cesto com a sua oferta! Mas também não foi menos bonito de ver os mais velhos, do 10º ano, que se disponibilizaram ainda para levar o andor!

No final, ao regressar à igreja, fizemos uma foto com as crianças do 1º ano, as catequistas e o pároco, junto da imagem do Sagrado Coração de Jesus.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Deixar-se olhar por Jesus que passa...

A história de Zaqueu é uma história de olhares... O olhar de Zaqueu, que quer ver Jesus, e por isso não deixa que a sua pequenez o impossibilite de olhar Aquele que procura: é um olhar de busca, de vontade de se reencontrar no encontro com Jesus.

Depois, o olhar de Jesus, um olhar que identifica, acolhe e compromete, um olhar que faz compreender a vontade que Deus tem de se fazer próximo de cada um, de habitar a casa de cada um.

E o olhar da multidão, que conserva a história de Zaqueu e é incapaz de perceber que também ele é chamado à salvação...

Em Jesus revela-se o olhar de Deus sobre a humanidade. Perante o homem que busca, Ele olha com a vontade de fazer chagar a cada um a certeza do amor que chama pelo nome, que acolhe cada um na sua situação, e lhe abre, no perdão, a possibilidade de um novo rumo... Como Zaqueu, deixarmo-nos olhar por Jesus. Com Jesus, aprender a olhar os outros. Com a multidão, perceber o quanto fechamos o nosso olhar à misericórdia e ao perdão...

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