Jesus, o filho de Maria que salva a vida dia após dia

"Celebrar o primeiro de janeiro, a festa em que se proclama que Jesus nasceu de uma mulher, que pertence ao povo de Israel e que tem no próprio Nome a missão de levar a salvação a toda a humanidade, diz-nos a todos que Jesus pode ser a presença de um homem que viveu mostrando-nos como podemos "salvar" a nossa vida, dia após dia" (texto de Enzo Bianchi, completo AQUI)


Leituras e Comentário da Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Oração na Festa da Sagrada Família

 
Viver é dom e vocação.
Sem saber nascemos,
Sem pedir somos amados
E a servir somos chamados.

Casar é dom e vocação. 
É pôr fé no que nem sempre se entende,
Esperar chegar onde não se imagina,
E ser amado mais do que se espera.
É ser capaz de perdoar,
Dar o primeiro passo para o encontro
E viver a frescura do primeiro olhar.

Ser família é dom e vocação. 
É sentir-se acolhido, compreendido e amado.
É cuidar com amor dos que nos rodeiam,
Fazer dos outros o nosso ideal
E dar a vida por um sorriso de verdade.

Ó família de Nazaré, 
Maria, Jesus e José,
Velai pelas nossas famílias,
Para que, nas alegrias e tristezas de cada dia,
Sejam Igreja no meio das casas
E sinal do amor de Deus entre os homens.
Ámen.

Deixar Deus criar harmonia e alegria na família

No dia em que celebramos a Sagrada Família de Jesus, Maria e José, escutamos o Evangelho da fuga para o Egipto: avisado pelo Anjo de que Herodes quer matar Jesus, José foge de noite com Maria e o Menino… A vida desta família começa no meio de dificuldades, incertezas, perseguições… Mas uma nota é constante nos evangelhos da infância de Jesus, quando nos falam de José e de Maria: a escuta da palavra de Deus e a vontade de a pôr em prática que orienta toda a sua vida e torna possível o que parece impossível.

A Sagrada Família é uma família unida e centrada na Palavra de Deus. Todas as suas opções são orientadas pelo acolhimento e respeito pelo projecto de Deus. E é neste sair de si que encontra o caminho da salvação que Deus quer, por eles realizar neste mundo.

O Papa Francisco recorda-nos que “na base do sentimento de alegria profunda está a presença de Deus na família, está a seu amor acolhedor, misericordioso, respeitador de todos... Só Deus é capaz de criar a harmonia das diferenças. Se falta o amor de Deus, também a família perde a harmonia, prevalecem os individualismos e extingue-se a alegria”.

Que família somos e queremos ser? Deixamos a Palavra de Deus iluminar a nossa vida familiar? Procuramos que cada elemento da família descubra e sua vocação na resposta a essa Palavra?

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Um Santo e Feliz Natal

Presépio da igreja da Boa Vista para o Natal de 2013, elaborado por alguns elementos do grupo do 10º ano e jovens crismados.

Presépio na capela do Alqueidão

Aproveitando as férias do Natal, a Sandra reuniu um grupo de crianças do Alqueidão para fazer o presépio da capela. Com a ajuda preciosa da Eduarda e do Gabriel, da Laura e da Nicole, do Ruben e do Nico, do Dinis, do António, do João Pedro, do Lucas, da Mariana e do Ricardo e da Carolina, fizeram o presépio com materiais reciclados.

No fim do trabalho feito, tiraram algumas fotografias, com o telemóvel, para mais tarde recordar, mas como estava a anoitecer já não dá para ver tudo muito bem… O melhor, é mesmo passar por lá e apreciar!

10º ano em actividade de Natal

Na passada segunda-feira, dia 23 de Dezembro, fazia bastante frio e o céu ameaçava começar a desabar, mas para o grupo do 10º ano da catequese, as condições atmosféricas não metem medo! E lá partimos em direcção ao Casmilo, na serra do Sicó, para os lados de Condeixa. A actividade começou, no Casmilo, com uma breve oração da manhã e o conto do Príncipe Feliz, de Oscar Wild. A chuva não era muita, por isso decidimos pormo-nos a caminho: saindo de junto das buracas, fizemos um corta-mato e apanhámos uns trilhos de terra batida até ao Casal Cimeiro, onde almoçamos abrigados num telheiro junto da capela. Como a chuva tinha parado, deu para cantar uma música que continuou o tema do conto da manhã: «Vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar…»

Como o céu estava carregado, estávamos para voltar para trás, mas como estes jovens são dos fortes, quiseram continuar o caminho, subir a serra! E lá fomos, até à capela de Santo António, por vezes no meio de um nevoeiro tão intenso que mal se via o caminho… Mas chegámos ao topo! E sem grandes paragens, descemos a serra até às buracas onde já deu para apreciar a paisagem bonita daquele espaço. De novo no Casmilo, depois do lanche reconfortante, divididos em dois grupos, prepararam-se as apresentações de dois contos de Natal, e tirámos as conclusões de todo este dia, salientando a necessidade de termos atenção aos outros, de viver o Natal com a capacidade de acolher e partilhar asa coisas simples, de reconhecer como Jesus se faz próximo de nós de tantas formas, e de como é importante apoiar-nos uns aos outros para conseguir vencer os obstáculos do caminho e tornar a vida de cada um mais bela!

Na capela do Casmilo, terminámos a actividade com um breve momento de oração, vivido a partir do texto do Evangelho segundo São Lucas, em que se conta o nascimento de Jesus, e o anúncio que os anjos fizeram aos pastores. Era já noite quando voltámos para a Boa Vista, um pouco cansados, mas felizes por vivermos este dia em conjunto!

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Deixar que Ele more lá em casa...

E eis que Deus vem, e Jesus nasce na simplicidade do presépio de Belém. Deus quer tanto, tanto, fazer-se próximo que nasce Homem, como nós, fruto do sim de Maria à proposta que do céu lhe é revelada. O Verbo ganha corpo, e Jesus, já nesse Menino deitado numa manjedoura, é todo expressão do que Deus nos quer revelar: Ele quer salvar, dar vida, recriar-nos, oferecer-nos a possibilidade de tornar a vida melhor, mais bela e feliz.

Deixar que Ele entre na vida, que more lá em casa, é o desafio constante do Natal. E quando a Palavra ganha corpo no pensar e agir de cada um, a família humana é iluminada por esse Amor que busca sempre uma forma de se fazer pequeno pela grandeza do serviço, da compreensão, do perdão…

Que este Natal seja, para cada um, um tempo de verdadeiro encontro e acolhimento de Jesus

Pe. José Henrique

O que se gerou em Maria é fruto do Espírito Santo

Ao aproximar-se a celebração do nascimento de Jesus, o 4º Domingo do Advento oferece-nos o texto do anúncio do Anjo a José. No sonho, ele percebe a sua própria missão, mas também, e fundamentalmente, a missão de Jesus: Jesus é Aquele que assume o seu nome na plenitude, pois o seu nome significa “o Senhor salva”. E salva-nos de facto!

Fazendo-se um connosco, Jesus Cristo traz à humanidade a plenitude da sua divindade e vive a humanidade da forma mais plena. Por isso, Ele é o «caminho, verdade e vida» daqueles que aceitam o projecto de serem plenamente Homens, no seu seguimento, para se encaminharem para Deus.

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O sentido da "missa do galo"

Para explicar a expressão “missa do galo”, referente à missa da noite de Natal, são várias as hipóteses levantadas: há quem refira que se deu este nome porque na primeira missa celebrada à meia-noite do dia 24 de Dezembro, um galo cantou; diz-se também que o nome vem do facto de os fiéis ouviram os galos a cantar quando voltam a suas casas após a celebração a essa hora tardia; alguns textos relatam que no século IV a comunidade cristã de Jerusalém ia em peregrinação a Belém para celebrar a missa do Natal na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro, descrito nos evangelhos… Outra explicação pode ser dada com o sentido dessa noite: ela celebra o nascimento de Jesus que é o “sol nascente” que clareia a escuridão das nossas vidas; e a luz, o amanhecer, através do qual os homens encontram sentido no meio das trevas, aparece quando os galos cantam.

Em Roma a celebração da “missa do galo” acontece desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. Entretanto, o galo foi ganhando cada vez mais o sentido da vigilância, da fidelidade e do testemunho cristão. Por isto, a partir do século IX encontra-se esta ave no campanário de muitas igrejas.

Este ano, na paróquia da Boa Vista, a celebração da “missa do galo” será às 23h, na noite do dia 24 de Dezembro. No dia de Natal, a celebração da Eucaristia será às 11h, na igreja paroquial. No final das celebrações haverá o tradicional gesto da adoração do Menino. A participação na Eucaristia é a melhor forma dos cristãos celebrarem o Mistério da Incarnação de Jesus, verdadeiro Deus que vem fazer-se verdadeiro Homem para nos salvar.

Festa de Natal da Catequese

Depois dos encontros dos grupos, pela manhã, e da celebração da Eucaristia, com a qual se completou a caminhada dos grupos deste primeiro trimestre de actividades da catequese, o passado Domingo, dia 15 de Dezembro, teve uma tarde cheia de surpresas, na Festa de Natal, este ano especialmente organizada pelos grupos de pais da catequese. Entre representações, canto e encenações, foram passando belas mensagens de Natal, nas quais também as crianças e adolescentes foram envolvidos, umas vezes participando mais activamente em palco, outras ficando a acolher tanto do que os pais têm para ensinar.

A todos um obrigado por esta tarde que passámos juntos! Que a experiência deste dia nos ajude a colaborar sempre mais e mais uns com os outros, e em tudo possamos ajudar os mais novos a crescer com a certeza de que, na verdade, em Jesus, Deus vem visitar-nos e fazer-nos participar da sua Vida!

Mais fotos desta festa AQUI

Crianças em adoração eucarítica

No passado sábado, dia 14 de Dezembro, um grupo de crianças do 2º, 4º, 5º e 6º ano da Catequese da nossa paróquia teve uma manhã diferente: aceitaram o desafio de viver um tempo de adoração eucarística, e estiveram junto ao sacrário da nossa igreja em oração.

Primeiro foi o grupo dois mais velhos, do 4º ao 6º ano, e foi um bom grupo que esteve a viver este tempo com simplicidade e alegria, cantando, rezando, escutando a palavra de Deus, fazendo silêncio, prostrando-se para rezar a oração que o Anjo ensinou aos Pastorinhos de Fátima: «Meu Deus eu crio, adoro, espero e ama-Vos». E foi também uma frase dos Anjos que, em tempo de Advento, foi escolhida para iluminar a oração: «Hoje nasceu-vos um Salvador», disseram os Anjos aos Pastores de Belém quando anunciaram o nascimento de Jesus.

Depois, com uma criança do 2º ano que aceitou o convite para essa manhã, a oração continuou com a mesma intensidade e simplicidade, agora iluminada pela palavra de Jesus aos discípulos: «Deixai vir a mim as criancinhas».

És mesmo Tu? Como posso reconhecer-Te?

João Baptista, na prisão por não temer dizer a verdade, manda emissário a Jesus: «És tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?» E a resposta que lhe levam de volta é feita de «sinais»: os gestos, a acção, a presença, o anúncio de Jesus são os «sinais» da presença do «Reino de Deus» já no meio dos homens, de que falavam as profecias...

A dúvida de João leva-o a procurar. Talvez esperasse um «messias» diferente… Mas não se fecha nas suas ideias pré-estabelecidas, está aberto à novidade de Deus. Pelos sinais, pode reconhecer que, de facto, Jesus é Aquele que ele, João, vem anunciar e mostrar já presente.

Os «sinais» de Jesus continuam actualmente presentes e dão a possibilidade, a quem, como João, se abre à novidade de Deus, de reconhecer em Jesus o Messias. Quantos, ao encontrar-se com Ele, têm um novo olhar para a vida… Quantos caminham com novo impulso, se curam do pecado e de tudo o que nos retira da verdadeira vida… Quantos, acolhendo a mensagem de Jesus, se abrem à relação e à comunhão, à reconciliação e ao perdão… Quantos encontram sentido para a vida na ressurreição… Quantos encontram na Palavra que é Jesus uma boa nova que preenche de esperança, de confiança, de amor, os limites da nossa pequenez...

Felizes, diz Jesus, são aqueles que não encontram n'Ele motivo de escândalo, mas são capazes de acolher o Messias tal como Ele é, de O acolher e de O seguir na aventura de um vida vivida no Amor...

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Campanha de oração pelas famílias da paróquia

Na carta pastoral para este biénio, sobre a família, o Sr. Bispo desafia-nos a realizar uma Grande Oração pelas Famílias, com a qual a Igreja se empenha em ajudar os esposos no seu caminho, invocando sobre eles a riqueza das bênçãos divinas, pois «um Matrimónio sem espiritualidade é como um corpo sem alma, ou como uma planta sem água e sem sol» (D. António Marto).

Neste sentido, a paróquia da Boa Vista propõe uma campanha de oração pelas famílias da paróquia: todas as pessoas que queiram aderir são convidadas a recolher no cartório paroquial terços que se comprometem a rezar pelas famílias, unindo-se espiritualmente às suas alegrias e esperanças, aos seus problemas e dores, pedindo a Deus que as abençoe e proteja.

Esses terços serão recolhidos até ao dia de Natal para poderem ser entregues às famílias no dia da celebração da Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José, que ocorre no Domingo seguinte, dia 29 de Dezembro, com o desafio de continuarem a oração em família e assim alimentarem a espiritualidade do amor e da comunhão.

Almoço Convívio do Doente e do Idoso

Na manhã do dia um de Dezembro, começaram a chegar à igreja paroquial da Boa Vista alguns idosos e doentes com seus familiares. Era um muito especial para a comunidade vicentina: o almoço convívio do doente e do idoso organizado pela conferência de S. Vicente de Paulo. Estivemos em família e em festa na Eucaristia das onze horas.

O convívio continuou no almoço generosamente oferecido pela Quinta dos Castanheiros na pessoa do Sr. Valentim Morgado. Estiveram presentes a junta de freguesia nas pessoas do Sr. Mário Rodrigues e Paulo Felício e o Conselho Central das Conferências de S.Vicente de Paulo da região de Leiria, Sr. António Ferrão e Sr. Júlio Mateus, e também o nosso pároco José Henrique Pedrosa.

O almoço foi animado por um par de concertinas, a que todos agradou acompanhando com palmas e cantares. O convívio terminou com a entrega de uma lembrança para recordação deste dia. Neste ano Pastoral dedicado a família, oferecemos um pequeno presépio luminoso com a mensagem: ”É Deus que põe no coração o desejo forte de amar e ser amado”.

O dia depressa chegou ao fim com o nosso coração cheio de alegria por podermos assim contribuir para um dia diferente dos nossos doentes e idosos

Direcção da Conferência S. Vicente de Paulo da Boa Vista

Imaculada Conceição de Maria

Maria é a escolhida de Deus para que se possa realizar o seu plano de Amor e salvação na incarnação do Filho Unigénito do Pai. Imaculada, sem mácula ou sem mancha, Maria vive desde a sua conceição (ou concepção) num "sim" constante a Deus que a faz reconhecer no Anjo essa mesma presença a quem se pode confiar plenamente para que se faça nela segundo a sua palavra. E deste sim, é a própria Palavra que ganha corpo em Jesus Cristo.

No caminho do Advento, esta solenidade põe-nos diante daquela que torna possível o mistério que celebramos no Natal: o verdadeiro Deus que assume verdadeiramente a nossa humanidade.

A melhor forma de louvar Maria, nesta solenidade, será sem dúvida acolher o seu Filho. E com Ele, em nós, o nosso ser também ele reflexo dessa Palavra de Amor e salvação.

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Festa da Esperança do 5º ano

No passado dia 17 de Novembro, as crianças do 5º ano da Catequese foram contar uma história à comunidade cristã da Boa Vista, reunida para celebrar a Eucaristia: contaram como Deus se faz presente desde o início da História, quando tudo começou a existir, como esteve com Abraão, com Moisés, com os juízes, reis e profetas do Povo de Deus, como Ele mesmo se fez história em Jesus Cristo, e como continua presente na história dos seus discípulos, em Igreja.

O grupo, nos encontros da catequese, começou já a aprofundar alguns dos momentos desta História da Salvação, e ao longo do ano vai ter a oportunidade de conhecer mais cada um destes momentos desta presença de Deus na história dos homens, que vem ao seu encontro para lhes oferecer a vida e a salvação, e como isso é fonte de esperança!

E cada um se comprometeu a viver a sua vida com essa esperança, participando na vida da comunidade cristã, aprofundado o conhecimento da Palavra de Deus na catequese, alimentando a fé na oração e celebração. Parabéns a cada um, às suas famílias, e aos catequistas um obrigado por partilharem a fé e a esperança que os anima!

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