A Ascensão não é uma ausência, mas uma plenitude

Jesus afirma-o no evangelho deste Domingo: «Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos». Não está fisicamente, mas permanece presente e activo em todos os lugares e todos os tempos: na Palavra proclamada, na fé celebrada sacramentalmente, na vida partilhada que actualiza o mandamento do amor...

 E Jesus quer continuar esta presença: por isso envia aqueles que n'Ele acreditam a ensinar e a baptizar. É a missão dos cristãos: trazer à realidade cultural de cada tempo o sentido de uma vida partilhada com o Deus de Amor que liberta e salva.

Alguns, diz o texto, «ainda duvidaram»... mesmo na presença do Senhor ressuscitado: a fé é uma caminhada de confiança, não uma certeza "cientifica", mas uma relação que se sente e se vive com a ousadia de se deixar amar por Ele... Ele que «ascende» para se manter presente.

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Presença constante em nós

O evangelho deste Domingo centra-se numa promessa de Jesus: Ele vai partir, mas não deixará os discípulos abandonados a si mesmos, «não vos deixarei órfãos...»; Ele pedirá ao Pai, que enviará o «Paráclito», o Espírito Santo que defende e conforta, o «Espírito da verdade» que habita connosco e está em nós. É o Amor de Deus, a sua Presença constante que, em nós, nos dá a capacidade de sempre nos superarmos...

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Eu sou o Pão do Céu

Crianças do 3º ano comungaram pela primeira vez

Foi num clima de grande fé e muita alegria que as crianças do 3º ano viveram a Celebração da sua Primeira Comunhão.

Habituadas, ao longo do ano, a contemplar “Jesus Escondido” em momentos de oração/adoração eucarística, as crianças foram progressivamente, familiarizando-se com Jesus Eucaristia, o Grande Amigo, sempre à nossa espera. Estes momentos de fé e interioridade foram o trampolim para que estes pequeninos fizessem a experiência da Bondade e do Amor infinito de Deus.

Senti-los em comunhão com Jesus era uma ternura e dava-nos a certeza da seriedade e da verdade de sua oração. Por isso, acolher Jesus como Pão Vivo descido do Céu foi de uma simplicidade estraordinária e inexplicável!... Comungál’O foi um momento único! Único, porque para além de tudo o que se possa dizer, pouco ou nada se diz, pois são realidades que nos transcendem!

“Foi linda a nossa festa” – diziam – cheios de alegria, candura e muita paz. Sim! Foi linda para todos: pároco, pais, catequistas, amigos e comunidade.

Mas, outro acontecimento tornou ainda mais bela a Celebração deste Dia: o Batismo de uma das crianças do grupo. Todos aceitaram o convite de participarem no batismo do Henrique e fizeram-no com muito interesse, atenção e entusiamo. Quanto ao Henrique, assíduo aos encontros de preparação, revelava ter consciência do Dom sublime com que Deus o acariciava. Estava firme, sereno, feliz…

Ao Senhor, dirigimos o nosso louvor e ação de graças pela alegria que sentimos ao constatar a caminhada progressiva das crianças, a nível do conhecimento, da relação e da adesão à Pessoa de Jesus Cristo.

Agradecemos, a todos os pais, a colaboração, o interesse e a participação que nos deram ao longo do ano.

As Catequistas

Concerto a 22 de Maio de 2014

Orquestra de Flautas do Orfeão de Leiria 

Cinco temas judaicos: 
Bolter Bulgar,
Hava Nagilah,
Yeroushalaim Shel Zahav,
Keshenever Bulgar
Odessa Bulgar

Flautim: Cristiana Moreira;  
Flautas: Bárbara Bento e João Pedro Fonseca;
Flauta Alto: Carolina Martins;
Flauta Baixo: Carolina Rosa.

Três Standards de Jazz clássico:
“Smoke Gets in Eyes” de Jerome Kern, arr. Trevor Wye
“All The Things You Are” de Jerome Kern, arr. Trevor Wye
“Autumn Leaves” de Joseph Kosma, arr. Trevor Wye

Flautim e Flauta: Cristiana Moreira;
Flautas: Bárbara Bento, Carolina Rosa e João Pedro Fonseca;
Flauta Alto: Carolina Martins;
Piano: Catarina Fortunato.

Garota de Ipanema" do T. Jobim, arr. Alberto Arantes
"Carinhoso" do Pixinguinha, arr. Alberto Arantes
"Tico-Tico do Fubá" do Zéquinha Abreu, arr. Alberto Arantes

Flauta Alto: Cristiana Moreira
Piano: Catarina Fortunato;
Direção: João Pedro Fonseca

Coro do Orfeão de Leiria

Siyahamba * Baseada música tradicional - Zulu
Zum Sanctus - Heilig, heilig * Franz Schubert
Notre Père * Maurice Duruflé
Cantigas de Maio * Zeca Afonso - arranjo Eurico Carrapatoso
Esta Tierra * Francisco Pino e Javier Busto
That Lonesome Road * James Taylor - arranjo de Simon Carrinton
Uyingkwele Baba * Baseada música tradicional – Zulu

Direção: João Branco

Passeio para maiores de 65 anos

Com saída pelas 8h30, das igrejas da Boa Vista e Santa Eufémia, o passeio para maiores de 65 anos, organizado pela União das Freguesias de Santa Eufémia e da Boa Vista, com a colaboração das Conferências São Vicente de Paulo de ambas as paróquias, vai realizar-se no sábado dia 14 de junho de 2014.

O primeiro local de visita será o Mosteiro e vila de Alcobaça, seguindo-se o almoço. Depois será a visita à cidade de Caldas da Rainha, com paragem no museu José Malhoa. Segue-se a viagem até à Foz do Arelho onde está prevista a celebração da Eucaristia às 18h30. O regresso será pelas 21h.

As inscrições decorrem de 19 de maio a 9 de junho, nas sedes das Juntas de Freguesia. Sendo prioritário para maiores de 65 anos, o preço deste passeio será de 15,00€. Para outros acompanhantes terá um preço de 25,00€.

Caminho, verdade e vida

1. «Em casa de meu Pai há muitas moradas» A casa do Pai é o espaço onde se reúne a sua família… Para nós, a Igreja é a concretização desta casa onde todos os que acolhem a vida de Deus se reúnem como irmãos. Nela há muitas moradas, há lugar para todos, na diversidade e especificidade de cada um. Mas também com algo que a todos nos une: a mesma Fé, a mesma Esperança, o mesmo Deus e Pai. A Igreja é a comunidade dos Homens Novos que querem viver a aventura de seguir o caminho traçado por Jesus.

2. «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim» Qual o caminho a seguir para fazer parte desta família de Deus? Jesus dá-nos a resposta: é Ele mesmo o caminho. É a sua vida, as suas palavras, os seus gestos, a sua entrega de amor e por amor que nos revelam o itinerário a percorrer também por nós. Quem aceita percorrer esse caminho torna-se, de verdade, filho de Deus, encontra a verdade de si mesmo, saboreia a plenitude da vida.

3. «Quem acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores» Acreditar em Jesus não é apenas admirar o que Ele fez ou disse… Acreditar é deixar-se transformar por dentro pela presença do seu Espírito, continuar hoje a sua obra, ter a capacidade de se dispor a realizar, com os outros, obras ainda maiores… Sozinhos podemos não ter capacidade para fazer muito, mas em Igreja, junto com os irmãos, na casa do Pai, o pouco de cada um torna-se em muito…

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«Gerar Vida - Constuir Futuro»

Grande parte das sociedades Europeias, ‘embriagadas’ numa cultura do descartável e do facilitismo, e sob a capa de modernismo, têm vindo a descurar o valor sagrado e inviolável da vida humana.

O diagnóstico há muito que está feito, mas o problema demográfico que atinge o país começa agora a ter contornos preocupantes. Por um lado, subiu a esperança de vida, mas muitos idosos são abandonados e vivem numa solidão desumana e indigna de toda a pessoa. Por outro, a baixa natalidade, tendência de décadas, está agora a ser agravada pela crescente emigração, principalmente de jovens em idade de procriação.

Sem jovens e sem casais jovens não temos crianças. E sem crianças não temos futuro! O cuidado dos idosos e o saudável convívio entre gerações torna-se cada vez mais pobre. Para se ter uma dimensão do problema, vejamos as estatísticas em Portugal: em 1980, por cada cem jovens havia 44 idosos, hoje temos 130 idosos por cada cem jovens. A continuarmos neste ritmo, caminhamos para uma situação insustentável…

Para inverter esta lógica é urgente uma política de proteção às famílias e à vida, capaz de criar condições concretas para que os casais tenham mais filhos e possam cuidar mais uns dos outros. É indispensável um diálogo mais próximo entre gerações, numa cultura de encontro e partilha, para valorizar a vida em todas as suas fases: desde a conceção ao nascimento, passando pela educação e pelo apoio recíproco permanente em cada dia.

O apelo dirigido a toda a sociedade é para que a vida humana seja revalorizada e acolhida como dom precioso de Deus, sagrada e inviolável! O aborto provocado, o abandono e a eutanásia não são aceitáveis, pois a vida não pode ser eliminada, mas deve ser protegida com atenção e carinho. O respeito pela vida exige também que a ciência e a técnica estejam sempre orientadas para o Homem e para o seu desenvolvimento integral. A vida tem sentido no amor recebido e dado, num plano de verdade que inclui a sexualidade e a procriação. Nesse amor, mesmo o sofrimento e a morte podem ter um sentido, se forem encarados como acontecimentos de salvação.

Que todas as famílias possam fortalecer os seus laços e acolher os valores da Vida, através de gestos concretos de amor recíproco e do reforço de uma cultura de grande apreço e respeito pela dignidade humana

In:  Guião para a Semana da Vida 2014

15 de Maio: Dia Internacional da Família

Celebra-se neste dia 15 de Maio o 
Dia Internacional da Família

Para que este dia seja especial, o Departamento de Pastoral Familiar da diocese de Leiria-Fátima elaborou um pequeno panfleto que desafia cada família a redescobrir e celebrar a importância da família como espaço de união, compreensão, harmonia, aconchego, diversão, de festa e de amor.

Uma história que fala do valor da união familiar pode ser o ponto de partida para um encontro festivo, “brincando, ouvindo-se, estando todos verdadeiramente presentes”. O ponto de partida pode ser também “uma carta do tempo de namoro, o álbum de fotografias… algo que suscite diálogo e partilha”.

Para quem não teve ainda acesso a este panfleto, pode descarregá-lo AQUI.

Um bom dia em família!

Para que tenham vida em abundância

No Domingo do «Bom Pastor», encerramos a semana de oração pelas vocações, e iniciamos a Semana da Vida (11 a 18 de Maio), durante a qual vivemos o Dia Internacional da Família (15 de Maio).

Na Diocese de Leiria-Fátima vive-se um dia de festa com uma ordenação, na Sé. Um novo sacerdote para a Igreja diocesana, enriquece este dia que nos apresenta, no Evangelho, Jesus como o «Pastor» que entra pela porta principal, aquele que conhece as ovelhas, e cuja voz é por elas conhecida, um pastor que encaminha o rebanho para boas pastagens para que tenham vida, e vida em abundância. Mas não só Pastor, Ele é também a «porta» que dá acesso à vida: só percorrendo o caminho que é Ele próprio, se chega à vida definitiva.

Duas parábolas que nos falam da confiança que Jesus nos convida a ter: o Amor de Deus quer dar-nos a possibilidade de encontrar um caminho para o verdadeiro sentido e valor da vida. No encontro com Ele, a sua voz torna-se familiar, e torna-se mais certo o seguimento dos seus passos, passando pela mesma «porta». Seguindo o mesmo caminho que Jesus seguiu, tornando-nos verdadeiros discípulos, abre-se o horizonte da «vida em abundância».

Num tempo em que, por vezes, esta expressão da «vida em abundância» se pode confundir com o «gozar a vida numa euforia perpétua», talvez seja bom repensar o que é a verdadeira «qualidade de vida» à luz do Amor de um Pastor que, de facto, quer o nosso bem.

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Festa em honra de Nossa Senhora das Dores 2014

Quarta-feira, 21 de maio 
20h00 – Confissões
20h30 – Missa
21h00 – Alvorada e abertura do Arraial
22h00 – Tenda DJ

Quinta-feira, 22 de maio 
15h00 – Alvorada e abertura do Arraial e Quermesse
18h00 – Atuação da Orquestra de Sopros e Coral do Orfeão de Leiria
19h00 – Porco no espeto
20h30 – Missa
21h30 – Animação musical (Emiliano)

Sexta-feira, 23 de maio 
18h00 – Alvorada e abertura do Arraial e Quermesse
20h00 – Confissões
21h00 – Missa e Procissão de Velas
22h00 – Animação musical (Dual Band)
23h00 – Tenda DJ

Sábado, 24 de maio 
15h00 – Alvorada e abertura do Arraial e Quermesse
16h00 – Porco no espeto
18h00 – Rancho Folclórico da Boa Vista
20h30 – Missa vespertina
22h00 – Animação musical (Magma)
23h00 – Tenda DJ

Domingo, 25 de maio 
10h00 – Alvorada
11h00 – Chegada da Banda Filarmónica das Chãs e recolha dos Andores
14h30 – Missa e Procissão em honra de Nossa Senhora das Dores
16h30 – Concerto da Banda Filarmónica
17h00 – Entrega do Guião
21h30 – Animação musical (Kremlin)
23h00 – Sorteio das rifas e leilão
24h00 – Espetáculo de Pirotecnia e encerramento dos festejos

Durante a festa haverá serviço de bar

Um caminho de reconhecimento

Dois discípulos a caminho de Emaús, tristes e desanimados: os seus sonhos de triunfo ao lado de Jesus ruíram aos pés de uma cruz. Abandonam a comunidade em Jerusalém e regressam à sua aldeia, dispostos a esquecer o sonho.

Surge depois Jesus. Faz-se seu companheiro de viagem, interroga-os, escuta as suas preocupações, torna-se confidente da frustração. Para responder, e lhes demonstrar o projecto de Deus, “começando por Moisés e passando pelos profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que lhe dizia respeito”. É na escuta e na partilha da Palavra que o plano salvador de Deus ganha sentido: só através da Palavra de Deus – explicada, meditada e acolhida – o crente pode perceber que o amor até às últimas consequências e o dom da vida não são um fracasso, mas geram vida nova e definitiva. Chegam a Emaús. Mesmo que o coração possa estar “a arder”, continuam a não reconhecer Jesus, mas convidam-n’O a ficar com eles. Ele aceita e sentam-se à mesa. Enquanto comiam, Jesus “tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho”.

Evoca-se a celebração eucarística da Igreja primitiva: é possível encontrar Jesus vivo e ressuscitado sempre que os irmãos se reúnem em nome de Jesus para “partir o pão”. Jesus lá está, vivo e actuante, no meio deles. É essa extraordinária novidade que os leva de novo ao encontro da comunidade dos discípulos, o lugar onde se partilha a mesma certeza de que Jesus está vivo! É o sonho que volta, transfigurado pelo processo de reconhecimento de Jesus na Palavra acolhida, no Pão repartido, na Fé partilhada na comunidade…

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