Programa paroquial

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Em família, uma casa para Jesus

Ao longo do tempo de Advento e Natal, as crianças da catequese vão ser convidadas a viver uma campanha durante a qual vão construindo uma casa: é a casa-presépio, que vai acolher a imagem do Menino Jesus no Natal, que é também sinal da sua própria casa-família.

Em cada semana, vão trazer um sinal dessa construção para a celebração dominical, e esses elementos servirão para construir o presépio na igreja. Todas as pessoas podem associar-se e acompanhar a campanha através do boletim paroquial, trazendo também os sinais para a comunidade.

Para construir a casa-presépio, o modelo está AQUI.

Proposta para a 1ª semana do Advento na página 3 do Boletim Paroquial.

«O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»

Começamos o tempo de Advento: tempo de espera, mas sobretudo de esperança. Aguardamos e preparamos o Natal; mas vivemos este tempo para além da comemoração de um acontecimento passado: Jesus nasceu, mas HOJE se faz presente, no caminho que fazemos para a eternidade. Passado - presente - futuro, cruzam-se em nós, para que o Senhor que vem, Aquele para quem caminhamos, esteja já hoje e sempre em nós...

Vigiai: o primeiro domingo deste tempo faz-nos olhar de uma forma particular para o presente, para a vida que é feita agora das nossas opções. E se olhamos para o presente com esperança é porque não esquecemos de onde vimos e para onde vamos: no batismo acolhemos a vida do ressuscitado; de «vela acesa» caminhamos para a ressurreição.

Vigiai: também na construção da vida em família, náo esquecemos o que nos dá a verdadeira segurança e alicerçamos a construção nos valores do respeito, acolhimento, serviço, fraternidade, solidariedade, amor...

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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O critério do juízo é o amor

O ano pastoral termina com esta parábola de São Mateus que nos coloca perante o Filho do homem na sua glória que, como pastor, separa para um lado os que praticaram as obras de misericórdia, para outro lado os que as não praticaram.

Comentando este texto, escreve D. António Marto: «O critério do juízo é o amor manifestado nas obras da misericórdia». E continua: «Já não se pode separar Cristo dos necessitados, dos pobres. O que se faz de bem a eles, é ao próprio Cristo que se faz. Não os servindo, não se serve a Cristo. Jesus é amado no amor de uns pelos outros. Nesta passagem, Jesus enumera as obras de misericórdia. A salvação ou a ruína passam por estes pequenos/grandes gestos quotidianos. Todos podemos percorrer o caminho das obras de misericórdia, atualizando-as nos dias de hoje. Elas são os sinais postos no caminho do amor». (Chamados à caridade, carta pastoral de 2010).

Ao terminar mais um ano, ao jeito de balanço, mesmo que nestas coisas não haja uma contabilidade muito certa, mas entrando dentro do imaginário da parábola, e tendo como referência apenas este último ano, o que me diria este pastor juiz? Vinde, bendito? Ou afasta-te, maldito?

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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Família e escola: quem ajuda quem?


No sábado, dia 29 de novembro, pelas 21h, no Centro de Dia da Boa Vista, vai realizar-se um tempo de formação e partilha informal, à volta de um café ou de um chá, com entrada livre, com o tema: «Família e Escola: quem ajuda quem?»

É convidado o professor Adelino Antunes, licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Serviço Social de Coimbra, mestre em Sociologia do Crime e da Violência pela Universidade Nova de Lisboa e doutor em Sociologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É professor na Escola Superior de Educação de Torres Novas.

Aberto a todos, convidam-se de uma forma especial os pais com crianças e adolescentes em idade escolar.

Organizada pela Equipa de Pastoral Familiar da nossa paróquia, conta com o apoio da Associação de Pais, da Associação de Solidariedade Social e do Agrupamento de Escuteiros da Boa Vista. Para as crianças, haverá uma sala de atividades.

sábado, 15 de novembro de 2014

Distribuiu os talentos… o que fazemos deles?

Quando nos aproximamos do final do ano litúrgico, o Evangelho deste domingo fala-nos de um homem que parte, mas que confia os seus bens (talentos) pelos seus servos. Uma parábola que não deixa de se referir ao próprio Jesus que, ao partir, confia os seus dons aos discípulos, para que deles cuidem e os façam render. E são muitos esses dons: em primeiro lugar o próprio Espírito Santo, o próprio Deus em nós. Mas todos os outros: a sua Palavra, os valores do Evangelho, o mandamento do amor e do serviço, a partilha, o perdão, a fraternidade, as capacidades pessoais de cada um de nós, a comunidade cristã dos discípulos que se reúnem em Igreja, os Sacramentos...

Quando cuidamos destes dons e os pomos as render, eles fazem-nos crescer. Mas se os escondemos, podemos até nos esquecer que os temos, e podem deixar de contar para nós... Naturalmente que a parábola dos talentos traz consigo uma chamada de atenção: como estou a cuidar dos dons que Deus me dá?... É preciso estar atento, não se deixar cair nas rotinas e comodismos, não podemos demitir-nos de nos envolver na cosntrução do Reino, deixar para os outros aquilo que nos pertence a nós fazer...

Como discípulos de Jesus, não podemos deixar de nos envolver na construção do Reino, para que os dons de Deus cheguem a todos e a cada um. O que me compete a mim fazer?

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sábado, 8 de novembro de 2014

Festa da Dedicação da basílica de Latrão

A Basílica de S. João de Latrão, cuja “dedicação” ou consagração aconteceu no ano de 320, é a catedral do Papa, enquanto Bispo de Roma. Ela é a “mãe de todas as igrejas”, o símbolo das Igrejas de todo o mundo, unidas à volta do sucessor de Pedro. A Festa da Dedicação da Basílica de Latrão convida-nos a tomar consciência de que a Igreja de Deus (que a Basílica de Latrão simboliza e representa) é hoje, no meio do mundo, a “morada de Deus”, o testemunho vivo da presença de Deus na caminhada histórica dos homens.

Na primeira leitura, o profeta Ezequiel, dirigindo-se ao Povo de Deus exilado na Babilónia, anuncia a chegada de um tempo de salvação e de graça, em que Deus vai estabelecer a sua morada no meio dos homens e vai derramar sobre a humanidade sofredora vida em abundância.

No Evangelho, Jesus apresenta-Se como o Novo Templo, o “lugar” onde Deus reside no mundo e onde os homens podem fazer a experiência do encontro com Deus. É através de Jesus que o Pai oferece aos homens o seu amor e a sua vida. Aquilo que a antiga Lei já não conseguia fazer – estabelecer relação entre Deus e os homens – é Jesus que, a partir de agora, o faz.


Na segunda leitura, Paulo recorda aos cristãos de Corinto (e aos cristãos de todos os tempos e lugares) que são, no mundo, o Templo de Deus onde reside o Espírito. Animados pelo Espírito, os cristãos são chamados a viver numa dinâmica nova, seguindo Jesus no caminho do amor, da partilha, do serviço, da obediência a Deus e da entrega aos irmãos; vivendo dessa forma, eles tornam Deus presente e actuante no meio da cidade dos homens. (in: Portal dos Dehonianos)

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quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Festa do Acolhimento do 1º ano

No passado dia 26 de outubro realizou-se, na nossa Paróquia, a festa de acolhimento das crianças do 1º ano da catequese. Esta festa foi inserida na tradicional festa das colheitas. As crianças foram acompanhadas até ao altar pelos jovens do 10º ano, estes que estão a terminar a sua caminhada na catequese e apresentam os meninos e meninas do 1º ano que iniciam a sua caminhada de descoberta e de conhecimento sobre o Grande Amigo que é Jesus. As crianças apresentaram-se dizendo o seu nome e comprometeram-se em querer ser amigos de Jesus e conhecê-lo melhor com a ajuda das catequistas, dos pais e de toda a comunidade. Durante a celebração participaram com a ajuda dos adolescentes do 10º ano no peditório e no ofertório. As crianças sentiram-se integradas, ficaram felizes e até receberam um “mimo”, um doce dos adolescentes do 10º ano, em sinal de boas vindas!

Após a celebração da Eucaristia organizou-se a procissão com a Imagem do Sagrado Coração de Jesus e as crianças levaram cada uma, as suas ofertas (cestinho com cebolas, chouriço, frutos, etc…) que no final foram leiloadas. Este dia foi muito bonito! Nós, as catequistas ficámos muito felizes, agradecidas e sentimos que Jesus nos confiou esta missão, para, juntamente com os pais, os jovens e toda a comunidade, como testemunhas da fé, possamos anunciar, viver e dar a conhecer aos mais pequeninos o este Grande Amigo que é Jesus

As catequistas do 1º ano, Raquel e Céu
Mais fotografias da Festa do Acolimento

sábado, 1 de novembro de 2014

No caminho da esperança

Depois de cantar a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra o dia depois da solenidade de Todos os Santos à memória dos fiéis defuntos.

É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.

O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa. No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.

Solenidade de Todos os Santos: Leituras | Comentário
Cmemoração de Todos os Fiéis Defuntos: Leituras | Comentário

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