Programa paroquial

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Mais importante que as tradições, o mandamento de Deus

30 de agosto de 2015 | Domingo 22º do Tempo Comum (Ano B)
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Perante a acusação de que alguns dos seus discípulos não seguiam as tradições, Jesus oferece um novo olhar sobre a lei… Denuncia a atitude daqueles que fizeram do cumprimento externo e superficial da “lei” um valor absoluto, esquecendo que a “lei” é apenas um caminho para chegar a um compromisso efetivo com o projeto de Deus. E é nesta adesão da fé, na relação de confiança absoluta em Deus, que se compreendem as consequências morais para a vida. Na perspetiva de Jesus, a verdadeira religião não se centra no cumprimento formal das “leis”, mas num processo de conversão que leve o homem à comunhão com Deus e a viver numa real partilha de amor com os irmãos. É na adesão que se deixa o coração aproximar do coração de Deus para que dele saiam as atitudes que exprimem o mesmo amor que se recebe de Deus…

A lei de Deus está inscrita no nosso coração, conhecemos a sua vontade, sabemos muito bem o que agrada a Deus... E bem sabemos que o seu primeiro mandamento é o do Amor... Cabe-nos a nós deixar que o viver de acordo com essa vontade, o cumprimento dessa “lei”, seja um caminho de encontro, de amizade, de fidelidade ao Amor de Deus.

Pedimos tantas vezes, ao rezar a oração que Jesus ensinou: “Seja feita a vossa vontade…” Talvez Deus nos diga: “Honras-Me com os lábios, fazes a minha vontade, mas o teu coração ainda está longe de Mim”...

sábado, 22 de agosto de 2015

Pioneiros partem para Kandersteg

Os Pioneiros dos Agrupamentos da Boa Vista e da Caranguejeira partiram, neste sábado, 22 de agosto, rumo a Kandersteg, na Suíça, em busca do "Quinto Elemento": ao longo dos dois anos de preparação viveram o X-FATA, no encontro com os quatro elementos (F fogo; A ar; T terra; A água). Falta agora descobrir o elemento X, esse elemento decisivo que querem descobrir no campo escutista onde irão desenvolver uma série de novas atividades. O grande objetivo é que os Pioneiros formem uma comunidade integra. Assim, o FATA é também Força, Ação, Trabalho e Amizade.

Pelo caminho, terão a oportunidade de parar em Barcelona e em Milão, depois em Berna, aliando esta viagem ao enriquecimento cultural que sempre advém destas visitas.

O grupo é constituído por 26 Pioneiros, dos quais 8 são do Agrupamento da Boa Vista. Vão acompanhados por uma Equipa de Animação de 5 elementos adultos. O regresso do grupo está previsto para o dia 3 de setembro.


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Perante Jesus, a necessidade de optar...

23 de agosto de 2015 | Domingo 21º do Tempo Comum (ano B)
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Depois de tudo o que Jesus disse sobre si mesmo como o Pão Vivo que desceu do céu, e da necessidade de comer o seu corpo e beber o seu sangue para ter a vida eterna, muitos dos seus discípulos ficaram escandalizados: «Estas palavra são duras!» Mas Jesus não volta atrás: quem quer percorrer o caminho da verdadeira vida terá de aceitar verdadeiramente Jesus, acolher de verdade o seu ser, viver com Ele por dentro... «Quem come a carne e bebe o sangue de Cristo conhecerá a ressurreição e viverá para sempre em sólida comunhão com Cristo pela qual permanece e habita em Cristo assim como Cristo permanece e habita nele: corpo no Corpo e Corpo no corpo!»

Perante a necessidade de optar, de aderir ou não a Jesus, muitos dos discípulos afastam-se... De facto, Jesus nunca se impõe à força: é sempre necessária a adesão livre à sua pessoa e à sua mensagem, pois só na liberdade é possível a total entrega de amor. O afastamento de muitos não O deixa com medo de que todos se afastem. Pelo contrário, vai desafiar mesmo aqueles que são mias próximos, o grupo dos Doze: «Também vós quereis ir embora?»

Confrontados também eles com a necessidade de fazer opções, escolhem Jesus e a sua mensagem, escolhem comer o Corpo de Jesus, beber o seu Sangue: é Pedro que em nome da comunidade professa a fé: «Para quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».

Perante a necessidade de optar, estamos também nós, hoje, neste mundo cheio de propostas: teremos a capacidade de aderir a Ele como aquele que tem de verdade as «palavras de vida eterna»? Será a nossa adesão verdadeiramente marcante na nossa vida? Celebramos na Eucaristia esta adesão total a Cristo ressuscitado, vencedor da morte?

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

"Comer" e "beber" Jesus é deixar-se habitar por Ele

Jesus não pára de repetir que os seus discípulos devem comer a sua carne e beber o seu sangue! A linguagem é chocante para a nossa sensibilidade e forma de pensar actual... Sabemos, é certo, que São João escreve depois da ressurreição de Jesus, e que as palavras de Jesus só se podem aceitar e compreender a essa luz.

Uma das palavras-chave do discurso de Jesus é “morar”. Morar com alguém é entrar na sua intimidade, para ficar juntos. É isso que Deus quer: “estar com” os homens, ser o “Emanuel”, para que nós estejamos também com Ele. Não podemos aceder ao sentido profundo das palavras de Jesus sobre a sua carne a comer e o seu sangue a beber se não nos colocarmos no registo do amor que exige a presença, o “estar com” das pessoas que se amam.

No amor é tudo ou nada... é tal o amor de Deus por nós, manifestado em Jesus, que Ele quer dar-Se na totalidade do seu ser, e quer que esse dom dure para sempre. Ao escolher o sinal do banquete eucarístico para colocar em nós a sua presença de Ressuscitado, Jesus quer enraizar-Se em nós e alimentar com o gérmen da Vida eterna: “quem comer deste pão viverá eternamente”.

Participar na Eucaristia, comungar do corpo e do sangue de Jesus ressuscitado, é oferecer-Lhe o nosso “espaço humano” muito concreto, toda a nossa pessoa para que Ele venha habitar em nós.

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Assunção de Maria ao Céu

«A minha alma
glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra
em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos
na humildade da sua serva:
de hoje em diante
me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.
O Todo-Poderoso
fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia
se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre»

Lucas 1, 46-55

Leituras da Solenidade da Assunção da Virgem Santa Maria (15 de agosto)

sábado, 1 de agosto de 2015

«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu»

9 de agosto | 19º domingo comum

«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo»

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