Ao concluir estes domingos em que nos fizemos acompanhar pelo capítulo 6 do Evangelho de São João (no próximo Domingo retomamos a leitura do Evangelho de São Marcos), encontramos a insistência de Jesus em dar-se como alimento: «a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida».Jesus dá-nos a «comer a sua carne»: a sua condição frágil, que assumiu por amor de nós, é nosso alimento; n'Ele tão próximo de nós, verdadeiro «Emanuel» (Deus connosco), encontramos o espaço de crescimento para a Vida verdadeira. E a expressão mais sublime deste amor de Jesus é a cruz, onde Ele derrama o seu sangue, como oferta de amor. O «sangue que bebemos» é esta dádiva de amor, é Jesus que se entrega a nós para que o acolhamos e assimilemos, e vivamos na mesma atitude d'Ele...
É na Eucaristia que celebramos, tornamos presente, de novo e sempre, este Mistério do Amor de um Deus próximo, morto e ressuscitado, é na Eucaristia que Jesus se continua a fazer presente no Pão e no Vinho que são a sua vida e entrega por nós, para que O assimilemos em nós, e O tornemos fonte de uma vida nova.
O boletim paroquial desta semana pode ser visto AQUI.
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