O tema corresponde à necessidade confirmada de nos assumirmos imersos neste conflito entre a vida e a morte. «Também para nós, ressoa claro e forte o convite de Moisés: “Vê, ofereço-te hoje, de um lado, a vida e o bem; do outro, a morte e o mal. [...] Escolhe a vida, e então viverás” (Dt 30, 15.19)». Com a força recebida de Cristo, que venceu o mundo pela sua morte e ressurreição, queremos viver e anunciar o Evangelho da vida, «sem temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo (Cf. Rom 12,2)».
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O peixe pequeno e o peixe grande (história)
Um dia, um pequeno peixe, cansado de procurar, perguntou a outro mais velho e experiente onde era o Oceano.
– Essa é boa, pequeno! – respondeu o peixe grande, bem humorado. Não vês que é mesmo no Oceano que nos encontramos?!
– Mas isto é simplesmente água! – retorquiu, desiludido, o peixinho. O que eu procuro é o Oceano!
E lá foi nadando, desapontado, à busca do Oceano noutro lado.
É como se a criança, no seio de sua mãe, duvidasse da sua existência e fosse procurá-la noutro lugar.
Sem se questionarem em nada sobre a sua vida, a sua origem e razão de ser, muitos preferem viver como o peixe pequeno que, “dentro do Oceano”, só via a materialidade da água. Reduzem tudo às coisas físicas e esquecem Deus, que os chamou à existência e os envolve no mistério do seu amor.
Estas propostas de oração são uma ajuda para maior descoberta e acolhimento da dádiva maravilhosa da vida, mesmo que a sua compreensão total nos escape. Quem sou eu para receber tão grande manifestação de amor?
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