É quando está subjugado, diante de Pilatos, que Jesus declara a sua realeza: «É como dizes: sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».
Esta realeza de Jesus não tem nada a ver com a lógica de
realeza a que o mundo está habituado... Jesus, o nosso rei, apresenta-Se aos
homens sem qualquer ambição de poder ou de riqueza, sem o apoio dos grupos de
pressão que fazem os valores e a moda, sem qualquer compromisso com as
multinacionais da exploração e do lucro. Diante dos homens, Ele apresenta-se
só, indefeso, prisioneiro, armado apenas com a força do amor e da verdade. Não
impõe nada; só propõe aos homens que acolham no seu coração uma lógica de amor,
de serviço, de obediência a Deus e aos seus projectos, de dom da vida, de
solidariedade com os pobres e marginalizados, de perdão e tolerância. É com
estas “armas” que Ele vai combater o egoísmo, a auto-suficiência, a injustiça,
a exploração, tudo o que gera sofrimento e morte. É uma lógica desconcertante e
incompreensível, à luz dos critérios que o mundo avaliza e enaltece...
Leituras | Comentário | Avisos | Boletim
Nenhum comentário:
Postar um comentário