Programa paroquial

terça-feira, 28 de abril de 2015

Liberdade e Novas Tecnologias


No dia da Liberdade, dia 25 de abril, teve lugar no Centro de Dia da Boa Vista, um serão para debater o tema «Liberdade e Novas Tecnologias». Para este debate contámos com a presença de Luís Miguel Ferraz, natural da Golpilheira, pai de três filhos e secretário do Gabinete de Informação da Diocese e Diretor-adjunto do Semanário «Presente Leiria-Fátima».

Luís Ferraz centrou-se na experiência familiar e no uso das novas tecnologias neste âmbito. Referiu que é inevitável manter fora do ambiente familiar as tecnologias, pois estas têm diversas utilidades, desde profissionais ao entretenimento. A tecnologia não é boa nem má. A tecnologia tem as suas potencialidades e há riscos na utilização destas, e por isso é necessário ter cuidados para que os filhos saibam usar as novas tecnologias devidamente. Para que este contacto corra bem, é necessário que os pais estabeleçam regras e limites na sua utilização, e que as façam cumprir.

Durante a exposição, referiu que o digital é a linguagem normal das gerações mais jovens, e que os seus comportamentos são moldados pelas tecnologias que os rodeiam. Luís Ferraz referiu que «a tecnologia é como um órgão vital». Não se pode privar os jovens da tecnologia, mas cabe aos pais e educadores ajudá-los a utilizá-los, sendo necessário ajudá-los a filtrar a informação que estes consultam, pois grande parte dela não é fidedigna, e por isso é necessário observá-la com um olhar crítico.

O uso das tecnologias foi comparado com a necessidade de comer, sendo dever dos pais estar atentos a este tipo de comportamento. Se consome demais, há que estar alerta e falar com os filhos sobre o problema. Um consumo regrado, moderado e assente no real é saudável! Aos pais cabe o papel de não controlar demasiado, acompanhar, compreender e pedir aos filhos que expliquem e mostrem o que fazem no mundo das novas tecnologias.

Foi um grande contributo para os presentes, e foi uma oportunidade para partilhar e debater esta questão que preocupa os pais e educadores do século XXI. Fica o nosso muito obrigado ao Luís Ferraz pela partilha da sua experiência profissional e familiar!

Joana Veigas

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