Programa paroquial

sábado, 4 de abril de 2015

Visita ao sepulcro vazio

A Ressurreição de Jesus, facto histórico, real, mas misterioso, não pode ser descrita com palavras humanas, nem segundo os critérios usados ao descrever acontecimentos humanos. Por isso, os Evangelhos não nos descrevem como foi a Ressurreição de Jesus, mas dão-nos o testemunho daqueles que viram o sepulcro vazio e se encontraram com o Ressuscitado.

Marcos sublinha a circunstância de a Ressurreição se ter realizado no primeiro dia da semana, o que mostrava bem a relação profunda entre a primeira e a nova criação, que se iniciava com este acontecimento: o primeiro dia é o começo do tempo novo em que a humanidade, em Jesus Cristo, participa plenamente da vida divina. Põe também em relevo que o Ressuscitado é o mesmo Jesus de Nazaré, que fora crucificado: não se trata de uma nova pessoa, mas do mesmo Jesus, agora glorioso, em Deus, com as marcas da sua história. É significativo o lugar privilegiado ocupado por Pedro, como igualmente significativa é a tomada de consciência por parte das «mulheres» acerca da sua missão de portadoras da Boa Notícia junto dos discípulos e de Pedro, o Apóstolo que estava encarregado de confirmar a fé dos irmãos: é a Igreja que é chamada a ser portadora desta surpreendente notícia da Ressurreição de Jesus, fonte de toda a esperança cristã, e confirmar a fé dos discípulos.

Oração em família

À volta da cruz, coloca um pano branco, sinal da ressurreição de Jesus que, e reza em família:

Senhor, nosso Deus e nosso Pai,
origem e fonte de toda a vida,
que criastes o homem e a mulher à vossa imagem
para que, no amor recíproco,
fossem família por Vós abençoada;
abençoai todas as famílias
para que guardem, fielmente,
o vosso eterno desígnio de amor.
Nós Vos damos graças pela família que nos destes:
no amor com que, em cada dia, nos acolhemos,
nos ajudamos e perdoamos
ofereceis-nos uma imagem do amor
com que criais toda a vida
e com que cuidais de todo o ser humano.
Ó Maria, nossa Mãe e Senhora das bodas de Caná,
com o coração de filhos, nós vos confiamos todas as famílias,
em particular, aquelas sem paz,
sem afeto, sem pão, sem trabalho e alegria.
Rogai por nós ao vosso filho Jesus.
Com a doçura e a coragem de mãe,
ajudai-nos a fazer o que Ele nos disser,
para que nunca se extinga
a graça e a festa do amor nas nossas famílias.
Ámen!

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